Abstract The aim of this study was to carry out phytochemical prospecting and evaluate the larvicidal activity of Himatanthus drasticus latex extracts against Aedes aegypti. The extracts were obtained by maceration from 5 g of latex powder concentrated separately in 100 mL of methanol, ethyl acetate, and hexane solvents. The concentrations of 100, 200, 300, 400, and 500 ppm of each extract were tested in triplicate with a solution of pyriproxyfen as the positive control and distilled water and dimethylsulfoxide as the negative control. The phytochemical prospection of the methanolic extract showed the presence of phenolic compounds, such as anthocyanins, anthocyanidins, catechins, chalcones, aurones, leucoanthocyanidins, and condensed tannins. The insecticidal bioactivity was most significant for the methanolic extract. The methanolic extract lethal concentrations (LC) of 50 and 90% were 190.76 and 464.74 ppm, respectively. After 48 hours of exposure, the extracts using methanol, ethyl acetate, and hexane at their highest concentrations (500 ppm) caused larval mortality of 100, 73.33, and 66.67%, respectively. These extracts also promoted changes in the external morphology of the larvae, such as damage to the anal papillae, darkening of the body, and reduction in the number of bristles. The methanolic extract showed greater expressivity for morphological changes. The latex of H. drasticus has larvicidal activity against third-stade larvae of A. aegypti and it is more significant when obtained through maceration in methanol. The methanolic extract of H. drasticus latex contains phenolic compounds with insecticidal activity against A. aegypti larvae.

Resumo O objetivo deste estudo foi realizar a prospecção fitoquímica e avaliar a atividade larvicida de extratos de látex de Himatanthus drasticus contra A. aegypti. Os extratos foram obtidos por maceração de 5 g de látex em pó concentrado separadamente em 100 mL dos solventes metanol, acetato de etila e hexano. As concentrações de 100, 200, 300, 400 e 500 ppm de cada extrato foram testadas em triplicata com uma solução de piriproxifeno como controle positivo e água destilada e dimetilsulfóxido como controle negativo. A prospecção fitoquímica do extrato metanólico mostrou a presença de compostos fenólicos, como antocianinas, antocianidinas, catequinas, chalconas, auronas, leucoantocianidinas e taninos condensados. A bioatividade inseticida foi mais significativa para o extrato metanólico. As concentrações letais (CL) do extrato metanólico de 50 e 90% foram 190,76 e 464,74 ppm, respectivamente. Após 48 horas de exposição, os extratos utilizando metanol, acetato de etila e hexano em suas maiores concentrações (500 ppm) causaram mortalidade larval de 100, 73,33 e 66,67%, respectivamente. Esses extratos também promoveram alterações na morfologia externa das larvas, como danos às papilas anais, escurecimento do corpo e redução do número de cerdas. O extrato metanólico apresentou maior expressividade para alterações morfológicas. O látex de H. drasticus possui atividade larvicida contra larvas de terceiro estádio de A. aegypti e é mais significativa quando obtido por maceração em metanol. O extrato metanólico do látex de H. drasticus contém compostos fenólicos com atividade inseticida contra larvas de A. aegypti.

Abstract Aedes aegypti control is achieved with chemical insecticides that can promote insecticide resistance. In the search for new forms of control, the use of botanical products is currently growing and many tests with oils have already been performed. The plant diversity of Araripe National Forest enables the study of several species against this vector. To evaluate the larvicidal effect of essential oils from plants of this forest, we used field rosemary, copaiba, bay leaf, cashew and pequi. The work was divided into three stages: all oils with the same dosage; the best oil at dosages of 0, 5, 10, 20, 50 and 75 µg/mL; and the best dosage at temperatures of 15, 20, 25, 30 and 35 °C. The oils of field rosemary, copaiba, bay leaf, cashew and pequi were good insecticides when used at dosages above 5 μg/mL. The bay leaf oil showed high larvicidal activity at all dosages tested, showing the highest efficiency at 75 μg/mL. Temperatures of 15 and 35 °C increased the susceptibility of the insect to the effect of the bay leaf oil. The essential oils of field rosemary, copaiba, bay leaf, cashew and pequi, from Araripe National Forest, applied at a dosage of 5μg/mL, showed insecticidal action, although with low efficiency

Resumo O controle do Aedes aegypti é feito com inseticidas químicos que promovem resistência a estes compostos. Buscando novas formas de controle, o uso de produtos botânicos atualmente é crescente e muitos testes com óleos já foram realizados. A diversidade vegetal da Floresta Nacional do Araripe possibilita o estudo de diversas espécies contra este vetor. Para avaliar o efeito larvicida dos óleos essenciais de plantas dessa floresta, foram utilizados alecrim do campo, copaíba, louro, cajuí e pequi. O trabalho foi dividido em três etapas: todos os óleos com a mesma dosagem; o melhor óleo nas dosagens de 0, 5, 10, 20, 50 e 75 µg/mL; e a melhor dosagem nas temperaturas de 15, 20, 25, 30 e 35 °C. Os óleos de alecrim do campo, copaíba, louro, cajuí e pequi são bons inseticidas quando utilizados em dosagens acima de 5 μg/mL. O óleo de louro apresenta alta atividade larvicida em todas as dosagens testadas, apresentando a maior eficiência a 75 μg/mL. Temperaturas de 15 e 35 °C aumentam a suscetibilidade do inseto ao efeito do óleo de louro. Os óleos essenciais do alecrim do campo, copaíba, folha de louro, cajuí e pequi apresentam ação inseticida.

RESUMO Três novas espécies de Ocotea - O. calliscypha L. C. S. Assis & Mello-Silva, do estado de Minas Gerais, O. ciliata L. C. S. Assis & Mello-Silva, do estado do Espírito Santo e O. marcescens L. C. S. Assis & Mello-Silva dos estados da Bahia, Espírito Santo e Rio de Janeiro - são descritas. As espécies são ilustradas e comentários, distribuição, habitat, fenologia e relações com outras espécies de Ocotea são fornecidos.

ABSTRACT Three new species of Ocotea - O. calliscypha L. C. S. Assis & Mello-Silva, from the state of Minas Gerais, O. ciliata L. C. S. Assis & Mello-Silva, from the state of Espírito Santo, and O. marcescens L. C. S. Assis & Mello-Silva, from the states of Bahia, Espírito Santo and Rio de Janeiro - are described. The species are illustrated, and comments on their relationships to other species of Ocotea, distribution, habitat, and phenology are provided.